"Justin Quayle é um
funcionário do Foreign Office destinado no Quénia. A morte da sua
mulher, Tessa, ocorrida em misteriosas circunstâncias, incita-o a
iniciar por si próprio uma investigação para esclarecer o caso. Justin
remonta passo a passo o caminho que conduziu à morte da sua esposa, uma
atrevida activista de organizações humanitárias, e durante as suas
pesquisas vai descobrindo cada um dos fios de uma trama internacional de
corrupção, em que os interesses duvidosos de políticos e burocratas se
emaranham com as lucrativas acções sem escrúpulos da poderosa indústria
farmacêutica. "
Opinião Literária:
Apesar de já ter ouvido falar maravilhas sobre John Le Carré, nunca tinha lido nada sobre este autor até então. Penso que é o seu nome que me irrita, para ser honesta. Os capas portuguesas também não ajudam - sempre que olhava para as capas, nada me atraía. Comemos com os olhos, é verdade.
Este livro acabou por tornar-se uma agradável surpresa. As personagens são um pouco egocêntricas e egoístas, todas elas, não consigo esconder essa sensação. Para além disso, demorei demasiado tempo a entrar no desenrolar da acção, sentia que existiam demasiados detalhes que não interessavam nem ao menino Jesus. A própria temática não foi maravilhosa - por mais interessada que seja em relação à sociedade internacional, fármacos e a produção destes não é a minha especialidade, de todo. O que me fez gostar deste livro foi o aparente estudo que Le Carré teve de realizar para poder escrever a obra. A escrita é fluída, entretém e tem alguma substância. Também demonstra preocupação e interesse pelo assunto, algo que valorizo sempre. Se todos os livros forem como este, talvez seja um bom substituto do Dan Brown!
Título: The Constant Gardener
Autor: John Le Carré
Publicado em: 2000
Goodreads: aqui
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