Quebrada
Ei-la quebrada!
Quebrada sem se ver
Meditando a sua perda
No silêncio de seus pensamentos
Da guerra saiu ferida
Coração ardeu em chamas
Restando somente cinzas!
Ei-la no cima de uma pedra fria
Que outrora fora quente
Naquela longa noite de verão
Que a embalou nos braços com amor!
Ela olha o horizonte
Espera sem esperar
Que suas penas cresçam
Para voltar a voar!
-Patrícia M. Pereira, Gritos Silenciosos
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